quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Discurso da Presidente da CSCB nas Comemorações do 10º Aniversário

Senhor Representante do Governo Civil de Setúbal,

Senhor Representante da Câmara Municipal de Grândola,

Senhor Presidente da Junta de Freguesia,

Colegas, amigos e associados da Colectividade Barrense,

 

Convidados,

 

Bem vindos às comemorações do décimo aniversário da Colectividade Sócio Cultural Barrense. Na próxima terça-feira, dia 18 de Dezembro, assinalam-se 10 anos sobre o momento em que foi, finalmente, reconhecida personalidade jurídica a um intenso trabalho que se havia iniciado três anos antes.

 

Desde a primeira reunião, em 1994, ao primeiro baile, que aconteceu em 1995 no salão da Casa do Povo, até ao dia de hoje, foi possível construir um projecto com raízes bem assentes nesta terra, mas que se foi dilatando por todo o Alentejo.

 

Na altura, quase todos abaixo dos 18 anos de idade, foi necessário trabalhar duas, três ou quatro vezes mais para o reconhecimento ao nosso trabalho. Foi necessário que o passar do tempo, que o nosso esforço, que a busca pela qualidade e excelência do nosso trabalho, enfim, que a dedicação de todos os associados e funcionários da Colectividade, levasse a que todas as instituições com quem trabalhamos, passassem a ver-nos com o respeito e a admiração que hoje tanto nos orgulha.

 

Hoje assinalamos 10 anos sobre o momento formal da criação desta instituição, mas assinalamos também 10 anos de amizade, de companheirismo, de cumplicidade, de alguns erros claro, mas 10 anos de crescimento de todos como pessoas, como profissionais e como cidadãos empenhados em contribuir para a mudança desta região.

 

A actual direcção tem em mãos, por ventura, uma dos maiores desafios que já se colocou a esta instituição, a de dar continuidade a uma dinâmica lançada em 2003, e que se foi balizando em 17 concelhos do Alentejo, em áreas tão fundamentais como a Educação para a cidadania, a construção do projecto europeu, ou a mudança de paradigma nos jovens do Alentejo. Queremos uma juventude mais capacitada, mais preparada para os desafios do presente e do futuro, e mais pró-activa na mudança das suas comunidades.

 

Foi com este espírito que iniciámos o nosso trabalho em 1997, e será, sempre com este espírito que daremos consistência aos nossos projectos, sejam eles aqui, em Azinheira dos Barros, sejam eles na Hungria, na Itália, na Guiné ou no Japão.

Este foi um ano difícil. Difícil porque a transição no quadro comunitário de apoio, levou a que alguns dos projectos que tínhamos em acção ficassem em suspenso, e difícil porque dos projectos e do financiamento comunitário depende grande parte das nossas iniciativas. Sempre empenhados em fazer mais e melhor, 2008 será o ano do reinício. Um reinicio assente na qualificação dos nossos jovens, na dinamização das nossas iniciativas e no lançamento de novos projectos de intercambio não só internacionais, mas agora também intra-regionais, entre jovens de diferentes partes do Alentejo.

 

Foi graças à capacidade empreendedora dos nossos quadros, e da nossa vontade em querermos contribuir para a mudança, que aqui estamos hoje, mas também graças ao contributo decisivo dos nossos pais, dos nossos amigos, de todos aqueles que acreditaram em nós, quanto ninguém mais o fazia, e de todas as instituições que nos foram apoiando nos momentos bons e maus do nosso percurso.

 

Quero ainda deixar uma palavra de amizade, de carinho e de amor a todos os associados que faleceram ao longo destes últimos 10 anos, a Teresa Carolino, ao Luís Pulquério, ao João Lagarto, ao Paulo Porfírio e ao Fernando Porfírio. Para eles e em sua homenagem peço uma salva de palmas.

 

Em boa hora todos vocês decidiram aqui estar presentes, e por isso um agradecimento especial, esperando contar convosco no nosso vigésimo aniversário.

 

A todos um Bom Natal e Festas Felizes,

 

Obrigada.

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